Proposição Nº: 70 Solicitar Informações

Pela presente Mensagem, encaminhamos a essa Egrégia Câmara Municipal o incluso Projeto de Lei que objetiva denominar a Avenida Renato Carvalho de Campos, situada em Marobá, neste Município, prestando uma justa homenagem ao falecido Sr. Renato Carvalho de Campos. O Sr. Renato Carvalho de Campos, nasceu em 13/04/1930, na fazenda Paraíso que faz divisa com fazenda São Mateus e fazenda Salva Terra, no distrito de Juiz de Fora no Estado de Minas Gerais. Filho de Franklin Carvalho Campos e Maneta Ribeiro Campos, Renato sempre residiu no Município de Presidente Kennedy, onde tornou-se grande empreendedor e construtor. Após falecimento de seu pai, o Sr. Renato herdou uma parte da fazenda Paraíso, onde fez o primeiro granjeamento nomeado Califórnia.

Neste loteamento foi responsável pela criação da primeira cerâmica industrial de Juiz de Fora. Ele teve grande contribuição no desenvolvimento das galerias localizadas na parte superior da Rua Alfrade, que foram feitas através das suas lajotas. Em seguida, fez os granjeamentos Novo Horizonte, Jardim da Serra, Guadalajara, Parque Alto, loteamento Santa Teresa — onde atualmente existe o Hospital Alberto Sabin -, e o Loteamento Água e Sal — na cidade de Matias Barbosa. Projetou também o loteamento Nova Vasconcelos, localizado em Alfredo Vasconcelos — cidade próxima a Barbacena. Na década de 90, quando visitava uma fazenda do Espolio do Sr. Tiago de Aquino — terreno muito bem localizado às margens da Br 040 — acabou concretizando uma parceria, fazendo mais um granjeamento, local onde fixou residência até seus últimos dias de vida. Apesar de sempre ter residido em Juiz de Fora, Renato realizou grandes obras em outros estados, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, neste Estado, fez loteamento em Itaipava e em Maroba, que na época era uma singela vila de pescadores com casebres a beira mar.

Nos anos 70 deu início ao sonho de um loteamento modelo, com rua e avenidas largas, rotatórias, sem cruzamentos. Um marco histórico em projetos de arquitetura e urbanismo no modelo loteamento. Faleceu em julho de 2006 deixando sete filhos de seu casamento com Zila de Almeida Campos. Portanto, nada mais justo que expressarmos o nosso apreço e consideração através desta singela homenagem. A nomeação de patrimônio público deve estar em consonância com a Constituição Federal, a Constituição Estadual e a Lei Orgânica Municipal, e não pode recair sobre pessoas vivas conforme já amplamente decidido pelos Tribunais Superiores, ainda que sejam elas poeta, religioso, escritor, etc. A homenagem deve revestir-se de um gesto de gratidão e de reconhecimento público às pessoas que contribuíram para o engrandecimento da comunidade e sempre foram comprometidos com o interesse da sociedade. Na expectativa de que seja acolhida, coloco a presente proposta à apreciação dessa honrosa Casa Legislativa.